Essas semanas de aula eu andei muito "imaginativa". Não sei o por quê, mas estava. Só esses dias consegui imaginar mais de 5 fanfics diferentes, além de um romance.
Sim, as aulas iniciaram. E são muito divertidas por sinal. O master se mostrou um curso muito interessante e ocupante para mim que vive com tédio, aulas de manhã e a tarde nunca foram tão prazerosas. AH! A Vanis voltou a estudar comigo como nos velhos tempos, tá tudo tão perfeito, tão feliz. *o*~ Mas bem, isso não vem ao caso neste instante. O meu post será sobre imaginação.
Desde pequena, minha imaginação sempre foi bem fértil. Acho que por isso meus avós viviam reclamando de minhas mentiras de infância. Aliás, fui uma criança BEM mentirosa, quase um Usopp. Dizia coisas impossíveis como ter visto um palhaço-dinossauro em plena avenida de copacabana, apontava para um homem de taxi e dizia que na verdade ele era um vilão do mal sem nem sequer conhecer o cara. Não posso chamar isso de mentira, mas sim de fantasias. Minha mãe também costumava estimular-me com livros diversos sobre dinossauros, piratas e costumava conar-me muitas histórias fantásticas enquanto dava-me sopa. Acho que puxei esse estímulo fantasioso dela, mas nada posso dizer, minhas lembranças dela só foram até os 5 anos, onde eu ainda era uma criança pequena e não compreendia as coisas.
Após a morte de minha mãe e a mudança do Rio de Janeiro para Natal, fiquei bem afastada dessas histórias fantasiosas. Meu pai era um homem ocupado que não parava em casa, e minha avó, apesar de todos os mimos, era uma senhora realista demais para me contar histórias inventadas. Porém minha imaginação não parou ali, muito pelo contrário. Foi ali que minha verdadeira imaginação despertou, ao ganhar meu primeiro computador. Muitas crianças quando ganham seu computados aos 6 anos vão imeditamente aos jogos de campo minado e paciência, mas eu não. Eu descobri o Microsoft Word, que foi uma das coisas mais bonitas que eu pode aprender sobre informática. Foi lá que eu digitei minhas primeiras palavras, antes mesmo de aprender a escrever (eu tinha sim uma noção do alfabeto, pois meu irmão me ensinara quando eu tinha uns 4 anos quase 5, mas não sabia usar o lápis ainda), e depois de alguns textos soltos, no mesmo ano construí minha primeira história, melhor, minha primeira TRAGÉDIA. Era uma história de um cavalo rosa que um dia viu-se obrigado a se sacrificar para salvar o arco-íris, e no final morria. É realmente estranho que uma criança acostumada a contos de finais felizes façam histórias em que o personagem morre, mas eu nunca gostei dessas coisas muito óbvias de "todos viveram felizes para sempre". Ou talvez a morte de minha mãe tenha-me feito assim, mas não sei ao certo. Só sei que fui parar numa psicóloga dias depois do meu pai ler meu texto, achando que eu estava com uma espécie de depressão. Mas não, era apenas minha imaginação diferenciada. Eu precisava de um final infeliz, e ficava imaginando "E se...no final, eles acabassem ficando tristes?".
Realmente, esse pensamento de "E se..." me acompanha até hoje nas contruções de fanfics. Coisas como "E se Gokudera se deparasse com uma REAL ameaça de morte do Tsuna, será que ele morreria por ele?", e daí surge uma idéia. Claro, atualmente eu não sou assim tão ficcionada por tragédias e escrevo de tudo, mas tragédias continuam sendo minha especialidade. Já o romance comecei a escrever com meus amores de infância e expectativas fan-girls em relação à Yoh e Anna. Minhas antigas histórias curtas se tornaram cada dia maiores e maiores, minha imaginação foi crescendo e hoje em dia nem uma redação escolar simples eu consigo fazer em menos de 1 página inteira. Com exemplo na aula de redação dessa semana sobre "internet", eu fui a última a terminar. Não por falta de idéias, mas sim porque era tanta idéia na cabeça que eu não conseguia terminar o texto, mas fui obrigada a resumí-lo em duas folhas. Falando em redações, sempre ADOREI fazer redações escolares, meus cadernos de redação eram lotados. Nunca fui boa de poemas pois odeio rimas, mas quando se trata de prosa, é comigo mesmo. XD
E por causa de toda essa imaginação, com 12 anos descobri a magia das fanfics. Navegando pela internet vi uma fanfic de Chobits que REALMENTE me chamou atenção, algo tão bem escrito feito por um fã. Então pensei com meus botões se poderia fazer também, e fiz uma, que foi muito bem elogiada pela originalidade. Isso no extinto fanfiction.br, que hoje em dia só existe em versão inglesa. Até os 13 anos eu me resumia às escritas em português, mas quando começei a aprender inglês o céu foi o limite. Hoje em dia consigo imaginar uma fanfic por mês, mas raramente escrevo uma que eu fique satisfeita por completo, porque logo vem uma idéia melhor e eu fico pensando "nossa, bem que eu poderia fazer desse jeito ein? ._."
Mas acho que qualquer um que lê muito e vê muito anime como eu deve ter esse tipo de imaginação fértil, ou ainda pior. As fanfics americanas que eu leio são divinas, tanto que às vezes eu me pego imaginando "como ele foi capaz de criar algo tão bem feito? *o*", isso também me surpreendeu quando Li a versão original de Alice no País das maravilhas. Tipo, como Lawrris Carrol pode ser tão genioso? Como ele pode criar um mundo tão fantástico? E Machado de Assis? Como ele pode criar uma personagem tão realista e Como Bento e Capitu em meio ao Romancismo? Eu ainda não sou pário para escritores profissionais de fanfics e escritores de romances, mas a cada dia eu tento ser como eles e melhorar, até algum dia eu chegar a história que poderei realmente expremir toda minha imaginação em belas letras. Sim, digamos que esse é meu sonho de consumo. ♥
Próxima semana, farei um post mais completo sobre as aulas, esperem e verão! o/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Bom, minhas histórias de criança SEMPRE tiveram final feliz (talvez porque se não fosse assim, a escola reprimia e tal... eu só ganhei primeiro lugar num concurso da escola porque o meu final foi mais feliz ._.)... eu, apesar de ler bastante, e repetidas vezes, não tenho criatividade pra escrever... preciso aprimorar isso. Bastante. Escrever bastante.
legal teu blog^^
gostei muito
muito criativooo
figura muito legal =)
Vc gosta de escrever, vc é louca Miky o-O
mas msm assim é minha amiguenha (L) 8D
miky-chan naum tem vontade de criar sua propria historia de mangá? ou soh gosta de fazer fanfic?
mas eh meio estranho 1 criança de 6 anos escrever 1 historia tragica, xD
obs: naum sabia desse lado escritor da miky, preciso conhecer ela melhor, xD
Eu também escrevo desde cedo e realmente é ótimo, faz com que eu me sinta bem.
Eu lembro que a primeira história que eu escrevi, era sobre um cara que estava perdido em uma ilha cheia de acontecimentos estranhos, ainda acho que os criadores de Lost roubaram meus rabiscos! u.u
Miky, nunca deixe de escrever nem de imaginar, o ser humano não seria nada sem imaginação, escreva um livro, publique-o, fique rica e me de um jato particular \o/ rsrs
Boa sorte no seu novo ano escolar, esse ano começo a facul e não vejo a hora *O*
rsrs
Até mais. =*
Mwahahahaha, eu ainda naum estou em aula
quem me dera ter essa disposição pra escrever redações Miky xD *minha professora que o diga quando tem que escrever a nota por extenso *dica, começa com Z na maior parte das vezes \._./*
quando era menor escrevia muito bem e desenhava muito bem tb... lembrando agora eu estudava muito mais tb... Não q agora eu seja um inutil completo rsrs. Ainda devo saber fazer textos ou desenhar se eu quiser tentar, mas o tanto de estimulo q eu tinha antes, acho q não tenho mais agora, e nem sei pq.
Mas é otimo ter uma grande imaginação, e livros ajudam bastante nela. (Ainda bem q eu não perdi o estimulo com eles tb xD)
ps: a musica q toca aki quase me matou do coração (sério, o som tava alto), são 3 da manha e eu resolvi ler blogs xD
Postar um comentário